Muito estranho que o Provedor aceite, sem mais, o argumento de José Manuel Fernandes – os textos que lhe pedem para rever – como justificação para não se recordar de que também tinha revisto o que a ERC lhe sugeriu que revisse, uma vez escrito com base em notas tomadas por quem o ouviu.
E mais: que aceite que JMF tivesse que laboriosamente procurar o texto revisto na base de dados no server do PÚBLICO.
E isto pelo seguinte: era o tema em causa tão banal para JMF para que as coisas se tivessem passado assim? Um assunto desta natureza não impõe, a uma normal pessoa, um arquivo mínimo de tais documentos, mesmo que em suporte electrónico, especialmente quando, no caso, JMF admite poder esquecer-se de assunto que mereceu longa conversa telefónica com Sócrates? Aliás, se lermos a acta, podemos duvidar da boa memória de JMF? Mais: respeitando o assunto também ao PÚBLICO – JMF é seu director –, também o jornal prescinde de arquivo adequado em matéria desta sensibilidade?
Aceito que possa perdoar a JMF a rasteira que lhe pregou. Mas as suas obrigações perante quem o lê, como Provedor, estão acima dos bons sentimentos.
Eu, confesso, não me habituei a isto, ao longo do tempo em que o leio com prazer. Por isso… lamento.
Armando Moura Pinto
domingo, 19 de outubro de 2008
Mais salpicos de uma "pressão ilegítima"
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