Uma das intervenientes citadas na última crónica do provedor reage às considerações que aí envolvem o seu nome e o de Maria Teresa Horta:
É claro que não sou leitora de "O Inimigo Público" ou do PÚBLICO! Na realidade, encontrei o texto que me indignou ao digitar o nome de Maria Teresa Horta, que de fato me interessa como estudiosa e pesquisadora de Literatura Portuguesa, no Google.
Também é claro que me apercebi de que só poderia tratar-se de uma “gracinha”, muito sem graça por sinal, de algum engraçadinho. Mas como nem todo mundo é português, nem todo mundo sabe português ou saberia reconhecer tratar-se de um tablóide, poder-se-ia, isso sim, ler como sendo de Maria Teresa Horta as palavras que ali são explicitamente atribuídas a ela.
Quanto a pertencer à “claque paulista de Maria Teresa Horta”, penso que, em matéria de companhia, estou em óptima, tanto em relação às mulheres que se manifestaram como, principalmente, pela motivação: Maria Teresa Horta é uma das mais respeitadas e consideradas escritoras e poetisas portuguesas no Brasil! Nem os nossos mais escrachados tablóides fariam uma coisa dessas com nossas escritoras e poetisas brasileiras.
Professora Doutora Marlise Vaz Bridi
Professora de Literatura Portuguesa da Universidade de São Paulo
e da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Brasil
NOTA DO PROVEDOR. Ao que parece, Marlise Vaz Bridi não protesta tanto contra "O Inimigo Público" mas mais contra o Google. Quanto ao resto, anota-se o facto de ela ser totalmente imune à ironia.
ACTUALIZAÇÂO
Novo comentário de Marlise Vaz Bridi:
É interessante como o comentário aposto aos meus pelo senhor provedor (será que deveria colocar maiúsculas?) coloca a nu uma questão de fundo. O senhor provedor, que parecia manter-se no papel que exerce no jornal a que, em Portugal, é dado o nome de Provedor de Leitor, de repente (não mais que de repente, como diria o Poeta), deixa cair a máscara e mostra o que já estava claro. Acho mesmo que se está a perder um talento: o jornal faria bem em convidar a sua figura para integrar o grupinho dos inimigos do PÚBLICO, onde sarcasmos, ironias e escracho são a nota.
Repare, senhor provedor, que, nas duas oportunidades em que lhe enviei palavras, o essencial era o que dizia da importância da obra de Maria Teresa Horta entre nós e que isto, em minha opinião, deveria ser levado em consideração por portugueses, ou melhor, por aqueles portugueses que não o fazem. Entretanto, não foi sequer considerado em seus comentários tão pertinentes.
Por último, talvez fosse o caso de o famoso escritor português escrever um volume em sua série cujo título seja Senhor Provedor, que tal? Pensando bem, não sugeriria tal coisa a um escritor.
Marlise Vaz Bridi
terça-feira, 24 de junho de 2008
A culpa é do Google
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
A
Ó sr. Provedor, afinal a senhora não é imune à ironia :)
Ó sr. Provedor, afinal você é um palhaçola...
Enviar um comentário