Acabei de ler no PÚBLICO de hoje (23 de Junho), na notícia com o título "Morreu Albert Cossery, o Voltaire do Nilo" (pág. 17), o seguinte: "(...) ironizava este velho dandy que costumava-se passear-se pelo Quartier Latin (...)". COSTUMAVA-SE PASSEAR-SE? De facto, a minha indignação, direi mesmo a minha revolta para com os, digamos assim, "jornalistas" e os, digamos assim, "revisores" (ou copy-desks, como agora se diz) não tem limites. Ainda por cima, esta é uma notícia não assinada, vem apenas "AFP e PÚBLICO". Ou seja, o imbecil ignorante que virou do avesso, ou traduziu mal, um telex da AFP não soube (ou não quis), redigi-lo em português decente. Por isso, não há mais paciência, de facto. Um dia deixo de ler o PÚBLICO de vez. Nos outros jornais também se escreve mal, mas, ao menos, não têm a soberba ou a presunção de quererem ser BEM escritos...
Já agora, a propósito: no meu mail anterior para o provedor, chamava a atenção para o facto de, nesse dia, na última página, um texto muito negativo sobre o seleccionador francês Raymond Domenech ter tido a seta para cima, quando devia estar para baixo. Ora, nos dias seguintes não vi uma nota "O PÚBLICO errou" a reconhecer o erro e a repor a verdade. São estas pequenas coisas e a sua repetição sistemática que me exasperam no PÚBLICO. É isto um jornal "de referência"? Vou ali e já venho...
José Oliveira, Cruz Quebrada
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Caça-gralhas (VI)
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