Ontem comprei o PÚBLICO porque na capa surgia em grande destaque a notícia da morte de Arthur C. Clarke, com direito a uma fotografia de grande dimensão. Ao procurar dentro do jornal a notícia correspondente nada encontrei. Pensei que tivesse procurado mal e tornei a folhear o jornal, até chegar à conclusão de que efectivamente nenhuma notícia existia.
Julgo que este tipo de notícia, ou seja, uma referência na capa sem notícia interior, deve ser de todo evitado porque pode, na prática, como sucedeu no meu caso, induzir a compra do jornal defraudando o leitor. Gostaria que comentasse esta situação até porque, tanto quanto me recorde, é a primeira vez que deparo com uma situação destas no PÚBLICO.
Paulo Santos
NOTA DO PROVEDOR. A notícia esgotava-se em si mesma, isto é, além da foto do falecido, continha as informações essenciais para a tornar completa, além de que não fazia remissão para o interior do jornal, ao contrário das outras chamadas sintéticas que costumam aparecer na primeira página do PÚBLICO. Não se pode por isso dizer que os leitores foram defraudados, pois não se prometeu mais do que se lhes deu. O que terá sucedido, de acordo com o momento em que a notícia surgiu de véspera nas televisões (que o provedor acompanhou), é que a informação chegou à redacção do jornal já a uma hora demasiado tardia, em cima do fecho da edição, sem possibilidade de se preparar um desenvolvimento nas páginas interiores, desenvolvimento esse - três páginas, além de chamada na primeira - que, justificadamente, foi dado ao acontecimento na edição seguinte.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Uma morte tarde de mais
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