Não sou uma pessoa que passa a vida a escrever para os jornais, mas permita que envie mais uma mensagem para sublinhar o meu argumento. Escrevi que o lapso no artigo sobre a senhora Merkel era só um exemplo para as dificuldades que o PÚBLICO tem em seguir correctamente a política e a cultura da Alemanha. Ontem [edição de 25 de Março, pg. 15] encontrei no artigo "Empresas alemãs querem reforço da opção nuclear" uma referência ao jornal "Deutsche am Welle". Qualquer pessoa com conhecimentos básicos da língua alemã sabe que "Deutsche am Welle" gramaticalmente não faz sentido nenhum. Mais importante: a Deutsche Welle não é um jornal, mas a Rádio e Televisão Internacional da República Federal. Esta instituição é bastante conhecida no mundo inteiro - com a excepção da redacção do PÚBLICO, parece. Um outro exemplo é uma negligência dificilmente compreensível: no artigo em questão, o jornalista escreve o nome do senhor Kohler (que não é o presidente da agência DENA, mas sim o seu o director-executivo) primeiro correctamente e depois "Koller".
Tenho a forte impressão de que seria uma boa ideia para o PÚBLICO aprofundar os seus conhecimentos sobre a Alemanha, que é um parceiro importante para Portugal.
Marco Bertolaso
quarta-feira, 26 de março de 2008
Ainda a propósito da Alemanha
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
O Público é, infelizmente e há muito tempo, um jornal onde se trata muito mal a língua portuguesa. Há anos que envio, pontualmente, reparos por e-mail e não só não me respondem como cada dia escrevem pior. E aposto que esta opinião vai ser cortada...
Enviar um comentário