Depois de ter visto um porco a andar de bicicleta, só mesmo um e-mail com pernas me espantaria!
Como é que um e-mail, uma, duas ou três páginas A4, se desloca do arquivo do PÚBLICO para a redacção de dois ou três órgãos de informação concorrentes? Como? Só mesmo se as ditas páginas tiverem pernas, presumo!
Mais de 30 anos depois de Abril, custa-me aceitar que ainda andem por aí uns quantos coitados, que antes designávamos de bufos do Regime. Tendo em conta os elementos conhecidos, estou em crer que andamos todos enganados, pois não existe outro nome para classificar alguém que subtrai correspondência da sua empresa em beneficio de outra, seja qual for o teor da mesma.
Gostaria de saber se o PÚBLICO vai deixar cair este detalhe de carácter pidesco, parte essencial de toda uma história à volta de um e-mail, pois, que se saiba, nunca os bufos fizeram nada sem disso terem tirado benefícios pessoais, e nesse caso teremos de admitir que alguém encomendou esta história!
Estranho não deixa de ser o facto de muitos dos meus correligionários de esquerda não terem sequer valorizado esta parte da história. Será que por si só a conquista do poder justifica tudo e mais alguma coisa?
E, se sobre o teor do referido e-mail já muito foi dito, e muito se pretende ainda dizer, pois enquanto andarem a lamber esta e outras histórias ninguém se lembrará de falar do presente e do futuro do país, das coisas que realmente interessam e que podem contribuir para ultrapassar as desigualdades sociais existentes e com tendência para se agravarem…
Sinceramente espero que o PÚBLICO se livre desta toupeira e doutras se as houver, pois elas debilitam as raízes duma informação idónea.
Francisco José Pinheiro Gonçalves
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
A "toupeira"
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4 comentários:
É PENA EU NÃO PODER LER O VÓSSO JORNAL SEM SAIDE DE CASA
NÃO CONCIGO LER O VOSSO JORNAL COM VOU COMENTAR.
JÁ ESTOU FARTO DE ESCREVER QUE NÃO POSSO LER O JORNAL, COMO POSSO COMENTAR
Pena o anonimato da Toupeira, mas felicito-o(a) dado trazer com educacação, sem insulto, nem palavrão, alguma boa disposição a todas esta confusão.
Parabens.
Augusto Küttner de Magalhães
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