Ao ler a referência à minha carta na coluna de hoje do provedor, concluo que a sua isenção já está ao nível do jornal!
Da OCDE ou de peritos reconhecidos pela mesma (ver o prefácio da directora das políticas de Educação da OCDE e o que a mesma disse sobre o que se passou no 1º ciclo em Portugal), o que eu quis ressaltar é que o assunto merecia mais relevência do que a notícia sobre o "amigalhaço" Cavaco Silva no sobe e desce. E, no que diz respeito ao "jornalismo de sarjeta", tinha a ver com o título escolhido para a notícia ["Peritos estrangeiros que avaliaram reformas do Primeiro Ciclo sugerem abolir chumbos"], que não era inocente, dadas as acusações de facilitismo reiteradas ao Ministério da Educação.
Assim, e dada a sua leitura do que escrevi, e em face de tantas outras cartas a si dirigidas, concluo que um provedor do leitor tinha de ser na verdade um leitor isento e qualificado e nunca um jornalista ou ex-jornalista, porque não há classe mais corporativa em Portugal do que a da comunicação social, pois se assim não fosse muitos jornalistas já estariam presos, e mesmo quando foram condenados (apenas a um ano, como o caso de Inés Serra Lopes, quando deveriam ser bem mais!), lá continuam na mesma, a comentar em meios de comunicação ditos de referência, como se nada se passasse.
Reitero o que me apraz dizer: cada vez mais entendo que a comunicação social em Portugal - basta ver a propriedade da mesma e quantos directores são eleitos - não passa de uma prostituição - intelectual, pelo menos - de luxo.
Sérgio Brito
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Prostituição intelectual
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